quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Polenta X Angu com berinjelas marinadas no molho shoyo

Vocês já passaram por aquelas discussões sobre o sexo dos anjos? Aquelas discussões que não chegam a lugar nenhum, que começam apenas pelo simples desejo de jogar conversa fora ou mesmo de querer afirmar uma posição sobre um assunto... Então é essa discussão que provocarei hoje aqui: Polenta é igual a Angu?

Antes de nos antecipar a responder sim ou não vamos a algumas informações, ok?

Polenta: é um alimento tipicamente italiano. Inicialmente ela era preparada a partir da farinha da aveia ou trigo e compunha  a base da alimentação da população e dos legionários romanos. Quando a cultura do milho chegou ao país, por volta de 1492, é que a polenta começou a ser preparada com farinha de milho. Este prato se tornou famoso em Veneza e Friulim chegando a substituir o pão e o macarrão em algumas ocasiões. Era considerada "comida de pobres" e aos poucos conseguiu espaço nos pratos mais sofisticados. Ela pode ser servida mole, dura, grelhada ou frita.

Angu: é um alimento tipicamente brasileiro. O nome angu vem da palavra àngu do idioma africano fon da África  Oriental, onde a palavra se referia a uma papa de inhame sem tempero. Esta iguaria chegou ao país junto com os escravos. A palavra começou a ser usada no Brasil para papas feitas com farinha de mandioca ou de milho, as quais eram acompanhadas por miúdos e carne. Com o tempo, a palavra angu passou a ser usada para papas de farinha de milho e a palavra pirão para as papas de farinha de mandioca. O angu é preparado basicamente com fubá, água e sal. Quando consistente, é conhecido como "angu mineiro". Quando preparado de forma mais cremosa e misturado a miúdos de vaca e porco é conhecido como "angu à baiana".

Percebemos com o texto acima que a principal diferença entre a polenta e o angu é o processamento do principal ingrediente, o milho. Para a polenta utiliza-se a farinha de milho menos refinada - a sêmola, enquanto que o angu é preparado com uma farinha muito refinada - o fubá.

Então eu pergunto a vocês: é a mesma coisa ou não é?!

Vamos a receita? 

Angu com berinjelas marinadas no molho shoyo
Ingredientes:
- 1 berinjela pequena cortada em fatias;
- 1 cebola pequena cortada em fatias;
- Molho shoyo;
- 1 /2 xícara de fubá;
- 2 xícara de água;
- 1/2 tablete de caldo de legumes.

Modo de preparo:
Comece pelo angu. Coloque a água para esquentar e quando ela começar a formar as bolinhas para ferver, vá adicionando o fubá e mexendo sem parar. Quando ele estiver incorporado e formar um creme amarelo, adicione o tempero, acerte o sal e abaixe o fogo. Deixe cozinhando por uns 20 minutos, mexendo de vez em quando. Para esta quantidade, o angu ficará cremoso; caso você queira uma maior consistência, adicione um pouco mais de fubá. Quando cozido, coloque-o em uma travessa e jogue queijo ralado. Dá um sabor especial.

Em uma frigideira anti-aderente coloque as fatias de berinjela com umas duas colheres de água. Em uns 5 minutos, ela irá murchar. Quando ela estiver cozida (a cor da sua polpa se tornará mais escura), adicione bastante shoyo. Mexa para que o molho penetre na pola da berinjela. Prove o sal apenas no final, pois a berinjela tem um sabor picante e o shoyo já possui bastante sal. Adicione a cebola e deixe no fogo por mais uns 2 minutos. Tempo suficiente para deixar a cebola crocante. 

Eu adoro o sabor picante da berinjela, mas caso você ache muito forte, deixe as fatias de molho em água por uns 10 minutos antes de prepara-la na frigideira, ok?

No prato, sirva o angu e sobre o ele, a berinjela marinada no molho... o molho se misturar com o angu é delicioso! Recomendo! Fico devendo a foto...

Brisa.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Como é feita uma cerveja



Cumprindo a minha dívida, que a cada semana eu postarei aqui no blog algo interessante sobre a cerveja, venho descrever  hoje sobre o processo de fabricação de uma cerveja.

Pela internet é possível achar dezenas de explicações mais elaboradas e científicas, mas este não é o meu foco, ok? Quero mesmo é passar uma ideia de como a cerveja é produzida, para você ter conhecimento e passar essa informação para frente. Caso este assunto te desperte interesse, me avise, que assim eu faço uma pesquisa mais elaborada e apresento aqui.

Voltando ao nosso foco...

Com os ingredientes já disponíveis, o processo de produção acontece da seguinte forma:

1º) Moagem, brassagem e filtragem: O primeiro passo é moer os grãos (maltados ou não) e cozinha-los, para que o amido seja convertido em açúcares menores. A quntidade de malte e o tempo de cozimento variam de acordo com o estilo de cerveja que se deseja produzir. É gerado o mosto, caldo doce que é a base da cerveja. O mosto é filtrado para a retirada dos bagaços;

2º) Lupulagem, resfriamento e trasfega: O mosto é fervido com os lúpulos. O tempo em que o lúpulo permanece na mistura, determina os níveis de amargor e a potência dos aromas que deixará no líquido. a mistura é resfriada, tem sua densidade medida, e é passada para o tanque fermentador.

3º) Fermentação, maturação e envase: Hora de colocar os atores principais no palco: as leveduras. Despeja-se o fermento  na futura cerveja, e armanzena-se na geladeira, à temperatura adequada ao estilo. Dias depois, a mistura já com álcool, é deixada para maturar. E depois colocada em garrafas ou barris, recebendo uma carga de CO2 ou uma nova dose de açúcares para fermentação na garrafa.

Fonte: Revista Guia de Cervejas, Rio Show, O Globo.

Espero que tenham gostado.

Brisa.

sábado, 27 de outubro de 2012

Cuscuz primaveril

Fonte: Cuscuz de quinoa - Homens Gourmet - Bem Simples

Vi esta receita no programa Homens Gourmet, no canal de TV Bem Simples. Nada como uma boa ideia não é mesmo?

Fui ao hortifruti no outro dia para comprar abobrinha e cenoura. O prato é simples de se fazer...Mas é preciso que você tenha ou quinoa, como na receita original, ou cuscuz marroquino.

Cuscuz primaveril (2 pessoas)
Ingredientes:
- 2 abobrinhas pequenas ou uma grande,
- 1 cenoura ralada,
- 100g de cuscuz marroquino;
- hortelã e salsa picada;
- 1/2 cubo de caldo de legumes.

Modo de preparo:
Primeiro comece hidratando o cuscuz ou a quinoa. Meça a quantidade de cuscuz em um copo e coloque para ferver o dobre desta quantidade de água. Quando a água ferver, adicione ao cuscuz e ao caldo de legumes. Espere hidratar, coisa de 10 minutos. Corte as abobrinhas em tiras. Coloque em uma frigideira com azeite para dourarem. Quando douradas, adicione a cenoura ralada. Acerte o sal. Mexa por uns 2 minutos. Adicione o cuscuz hidratado e as ervas cortadas. Mexa com cuidado para incorporar. Regue azeite e deixe esfriar.

Eu não usei tomate, como na receita original, pois ele solta muito caldo, e eu queria um cuscuz mais seco.

É um prato super leve para o calor que está fazendo no Rio de Janeiro.

Aproveitem!
Brisa.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Parmentier de espinafre


Parmentier, nada mais é do que uma torta. No Brasil, nós chamamos de escondidinho. Nos EUA é conhecido como torta e na França Parmentier.

Como a internet é fabulosa, busquei o conceito desta receita e achei: servi avec des pommes de terre, préparé avec des pommes de terre (culinaire: hachis parmentier), ou seja, servido com batatas cozidas, preparado com batatas cozidas (torta do pastor).

Se você tiver curiosidade, é possível achar na internet centenas de variações de parmentier: de bacalhau, carne,camarão... Eu vos apresento o de espinafre.

Esta receita eu tirei de um livro fabuloso que comprei da Larousse. Eu tinha acabado de comprar espinafres e eu estava procurando uma receita que fosse a minha cara. E achei! Eu servi como prato principal junto com uma salada verde, mas pode ser servido como acompanhamento, ok?

Parmentier de espinafre (2 pessoas)
Ingredientes:
- 1 maço de espinafre;
- 3 batatas grandes ou 5 a 6 médias/ pequenas;
- creme de ricota (requeijão);
- Leite,
- Manteiga;
- Noz Moscada.

Modo de preparo:
Comece com as batatas. Coloque-as para cozinhar em água e sal. Enquanto isso, faça o espinafre. Destaque as folhas do caule. Lave-as e coloque-as em uma panela. Não precisa adicionar água, óleo, azeite... só as folhas do espinafre na panela. O espinafre vai murchando aos poucos e soltando um líquido riquíssimo em nutrientes que não iremos utilizar desta vez! Quando as suas folhas já estiverem murchas, tempere com sal e apague o fogo. Com um cortador de pizza, na própria panela (a menos que ela seja de teflon) corte as folhas. Quanto mais cortada melhor.

Volte para as batatas. Quando elas estiverem cozidas e bem molinhas, escorra a água e amasse-as. Adicione leite e manteiga até obter um purê bem molinho. Prove o sal. Caso goste, adicione noz moscada ralada. Fica bem gostoso.

Agora é só montar: Em um refratário, coloque metade do purê e o espinafre. Pegue uma colher de café e distribua o creme de ricota, às colheradas. Cubra com a outra metade das batatas. Regue azeite e salpique queijo ralado.




Doure em forno por uns 30 minutos.


Fica delicioso. O contraste da maciez do purê com a textura do espinafre é divino.

Brisa.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Traduzindo o "cervejês"

Fonte da foto: http://kleinbier.blogspot.com.br

Como vocês sabem, sou grande apreciadora desta bebida fermentada tão popular no Brasil e no mundo. Eu recebi um caderno especial do jornal O Globo intitulado: Guia de Cervejas, que contém informações muito interessantes que irei compartilhar com vocês.

São abordados assuntos que são muito curiosos como: os tipos de cerveja (Lager e Ales), quais os copos mais indicados para cada tipo de cerveja, como as cervejas são produzidas, quais as combinações perfeitas entre bebida e comida, qual a diferença entre cerveja e chopp, etc. Cada semana eu posto um assunto diferente e compartilhamos conhecimento, ok?

Hoje, escreverei sobre o "cervejês", na verdade, mostrarei quais são os ingredientes que compõem a cerveja:

ÁGUA: A ciência derrubou o mito de que para se fazer uma boa cerveja é imprescindível uma fonte de "água pura da montanha". Com os recursos de hoje, pode-se controlar características como pH (que deve ser ácido) e a composição mineral. A água representa 90% da bebida.


MALTE


MALTE: São os grãos de cereal (como cevada, trigo e aveia) que tiveram a germinação iniciada pela umidade e interrompida por um processo de secagem. O tempo e a temperatura a que o malte fica exposto irá determinar a sua cor. Fonte principal de açúcares para a fermentação, é fundamental para a cor e o sabor da cerveja, bem como parte do aroma. A proporção média, é de um quilo de malte para cada três litros de água.



LÚPULO

LÚPULO: Flor de forma de cone da trepadeira Humulus lupulus. Seus ácidos e óleos conferem amargor e aromas que variam do floral ou herbal ao cítrico, além de ser um conservante natural.



LEVEDURA DE CERVEJA

LEVEDURA: Fungo microssópio do gênero. Saccharomyces responsável pela fermentação. Pode contribuir com aromas (ésteres) de frutas, que desaparecem rapidamente.



ADJUNTOS: Cereais (milho, arroz, aveia) e outros ingredientes são adicionados para alterar características como aromas, espuma, quantidade de açúcares fermentáveis (potencial alcoólico) e densidade (corpo).



TEMPEROS, FRUTAS, ETC: A alma de certas cervejas reside nos ingredientes inusitados. Os limites são a criatividade e o bom senso do cervejeiro. Café, canela, gengibre, cascas de laranja curaçao (amarga), sementes de coentro, capim-limão, pimentas... A lista só faz crescer.


No próximo post eu escreverei sobre como a cerveja é feita. Descreverei todo o processo de produção.

Espero que tenham gostado.

Brisa.

sábado, 20 de outubro de 2012

Salada em 2 minutos


Esta salada fica ótima como acompanhamento de uma carne, no pão ou mesmo para comer naquele momento em que bate aquela fome louca!

Eu usei: pepino, alface roxa (cuidado pois ela é muito amarga), alface lisa e bastante e gérmen de trigo. Reguei com azeite e ervas secas. Para finalizar, salpiquei salsinha... Cortei tudo bem pequenininho e misturei!

Brisa.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Pudim de leite condensado - Um presente para Alberto



Meu marido, Alberto, não gosta muito de comemorar o seu aniversário. Na verdade, ele não gosta de comemorar aniversário. Sair para jantar,beber alguma coisa, comer uma pizza, ir no cinema... nada. Aniversário para ele é dia comum. Para ele, pois eu, simplesmente adoro comemorar aniversários! Não precisar ser com festa, mas pelo menos celebrar esta data com pessoas próximas e a família.

Quando éramos namorados, minha mãe e eu fazíamos um bolo no fim de semana para cantarmos a famosa música de parabéns. Mas quando casamos, ganhamos alguns privilégios. O de se ver todos os dias ou noites é um deles.

Sabendo que ele gosta de pudim de leite condensado, eu me arrisquei a fazer um. Nunca tinha feito. Cresci vendo a minha mãe preparando esta sobremesa, mas nunca me arrisquei a fazer. Mas a internet está aí para isso mesmo! Nos auxiliar! Vi muitos vídeos, li receitas e concluí que fazer pudim é mais fácil do que fazer gelatina. Vamos lá?

Pudim de leite condensado
Ingredientes:
Para a calda:
- 3 colheres de açúcar;
- 6 colheres de água.

Para o pudim:
- 1 lata de leite condensado;
- a mesma medida de leite de vaca;
- 3 ovos.

Simples assim: eu fiz a calda na própria forma do pudim. Eu misturei a água com açúcar na forma e a coloquei sobre a chama do fogo. Não coloque em fogo alto. A calda irá tomar densidade e cor, aí você escolhe o tom que mais gostar.


Enquanto a calda está no fogo, bata no liquidificar o leite condensado com o leite e os ovos. Bata por pelo menos uns 3 minutos. Quando as duas coisas estiverem prontas, é só junta-las: coloque a mistura de leite e ovos na forma que você preparou a calda e coloque para cozinhar.

Minha mãe me deu uma panela em que eu cozinho o pudim em banho maria na boca do fogão, mas caso você não tenha, basta usar uma forma com furo no meio e coloca-la para cozinhar no forno em banho maria, ou seja, com outra forma em baixo cheia de água.


Para ficar pronto, o pudim demora por volta de 40 minutos em fogo médio. Para saber se ele já está pronto, basta fazer o teste do palito. Espere a forma esfriar. Depois coloque na geladeira por pelo menos umas 8 horas para depois desenforma-lo.

Desenformar também é fácil se você seguir uma dica. Aqueça o fundo da forma de pudim no fogo. Coisa de 1 minuto; é o tempo suficiente para a calda esquentar e soltar. Coloque um prato em cima da forma e vire-a. Se for preciso, sacuda um pouco, mas o pudim desenforma sem grandes emoções.

Eu o preparei uma noite antes do aniversário. Alberto ficou surpreso com 'presente' e eu ganhei um sorriso. Ele que fez aniversário e eu que ganhei o presente!

Brisa.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Geleia de pera com laranja - e as dúvidas quanto ao novo português

Eu simplesmente amo geleias. As vermelhas, amarelas e as de mocotó! Apesar de ter crescido, muitas vezes divido com meu marido uma geleia de mocotó de sobremesa. Não adianta torcer o nariz, porque é uma delícia!

Desde que eu aprendi a fazer geleia, dificilmente eu a compro pronta. Tenho adquirido alguns hábitos de substituir o industrializado pelo produto natural e feito em casa. Um exemplo: hoje em dia, evito comprar mate e suco prontos no mercado. Compro a erva do mate e a polpa da fruta e faço a bebida em casa.

Estou perdendo alguma coisa com isso? Acredito que estou ganhando... São hábitos que não me tomam tempo! Percebam, o tempo que você passa escolhendo o suco pronto no mercado, é o tempo que você passa escolhendo a polpa de fruta no hortifrúti  E para prepara-lo, você não gasta mais do que 5 minutos: liquidificador + água! 

Bem, não quero convencer a ninguém, muito menos parecer que sou a dona da verdade. Mas que tal você não se dar por convencido e tentar provar que eu estou errada? Faça o teste: comece pelas bebidas que são coisas simples e práticas. Quando você comprar algo industrializado, pense na sua família enquanto você lê os ingredientes e os nutrientes da embalagem. Acredito que você queira dar o melhor para a sua família, não é mesmo?

Não se renda à preguiça! Não se renda ao marketing das grandes marcas que te fazem acreditar em coisas que muitas vezes vão contra aos seus valores. Tenha opinião e convicção. E convenhamos que são atitudes simples e que servirão de exemplo para os seus filhos, os seus amigos, parentes... como uma grande onda! 

Voltando à geleia... É muito fácil de fazer e te convido a tentar.

Geleia de pera com laranja (200g de geleia)
Ingredientes:
- 2 peras descascadas e cortadas em pequenos pedaços;
- Suco de 2 laranjas;
- 2 colheres bem cheias de açucar;
- 2 cravos da índia.

Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes em uma panela e coloque para cozinhar em fogo baixo. Prove o açúcar, acerte se necessário. Eu não gosto de muito doce, então uso pouco açúcar. O suco de laranja vai tomar um tom dourado muito lindo. A pera não irá desmanchar, se você quiser, durante o cozimento vá amassando a fruta. Não abandone a panela, como há pouca quantidade, a probabilidade do líquido secar e queimar a sua mistura é muito alta. Depois de uns 10 minutos fervendo, adicione 1 dedinho de água, mexa e apague o fogo.

Coloque a geleia em um pote esterilizado, espere esfriar. Tape e guarde na geladeira.

Eu ainda não sei quanto tempo dura. Fiz a minha no sábado pela manhã e comecei a consumi-la na segunda.

Em relação ao título do post, hoje vim a saber que atualmente a geleia segue o mesmo princípio de ideia. Ambas, anteriormente escritas com acento hoje são vistas assim, nuas de acento! Mas viva o naturismo e o acordo ortográfico entre Brasil e Portugal!

Aceite o desafio da geleia e depois me conte, ok?

Brisa .

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Como fazer pipoca doce no microondas


                                   


Tenho uma parceira de trabalho muito querida, a Érika, com quem vivo conversando sobre dicas de cozinha, receitas, etc. E ontem, ela me falou sobre este vídeo da Ana Maria Braga ensinando a fazer pipoca doce no microondas, sem óleo. A princípio não acreditei! Cheguei a dar uma pesquisada na net, mas não estava botando fé nesta ideia. 

Mal cheguei em casa, abri o computador e procurei o vídeo... E venho compartilhar com vocês essa ideia deliciosa que experimentei ontem mesmo! Anota aí!

Pipoca doce de microondas - sem óleo
-1/2 xícara de milho de pipoca;
- 1/4 xícara de água;
- 1 colher cheia de achocolatado;
- 5 colheres rasas de açúcar.

Misture tudo em um refratário fundo que possa ir ao microondas. Tape com papel filme (fiquei com medo de haver algum acidente, mas dá certo, pode confiar!) e coloque no microondas. A receita sugere 11 minutos na potência alta, mas isso irá depender da potência do seu aparelho, né? Eu coloquei 10 minutos e achei algumas pipoquinhas queimadas no meio. Da próxima vez, diminuirei um pouco a potência, mas manterei o tempo de cozimento. Mas sugiro que você faça como a receita original e vá adaptando conforme a sua necessidade.

Fiz a pipoca doce e é mesmo deliciosa! Eu e o maridão comemos rapidinho assistindo à Avenida Brasil!!!

Para fazer a pipoca salgada você pode seguir as mesmas medidas, mas ao invés do achocolatado e do açúcar, coloque uma colher de sobremesa de sal.

Ah, outra coisa interessante, quando você tirar a pipoca doce do microondas, o recipiente terá uma calda de chocolate dura e grudada na parte de baixo, mas não se preocupe. Cubra-o com água e no outro dia, será muito fácil limpar!

Mais tarde eu posto a foto aqui, ok? 

Como promessa é dívida, mostro para vocês a pipoca que eu fiz no microondas:

Realmente dá certo!


Brisa.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Quibebe



Esta receita é tipicamente brasileira. Deliciosamente adocicado, este purê de abóbora é um ótimo acompanhamento para carnes grelhadas. E além disso, super fácil de fazer!

Quibebe (2 pessoas)
Ingredientes:
- 300g gramas de abóbora;
- Cebola;
- Cheiro verde;
- Curry.

Modo de preparo:
Sinceramente, eu não entendo o por que as pessoas descascam primeiro a abóbora para depois cozinha-la. Vocês já viram como ela possui uma casca dura? Mesmo quando a abóbora está madura, é difícil de tirar a sua casca.

Eu pego os pedaços de abóbora, lavo bem as cascas e a corto em pequenos pedaços. Coloco-a para cozinhar no vapor. Quando bem cozida, retiro a casca e a amasso bem. Dependendo do tipo da abóbora ela poderá ou não soltar bastante água. Escorra o excesso.

Em uma panela, corte a cebola em pequenos pedaços e doure-a no azeite. Adicione o purê de abóbora, acerte o sal, e adicione uma pitada de curry. Mexa bastante para que o purê não fique com pedaços. Ao final, adicione o cheiro verde e regue um pouco de azeite.

Fica divino! Caso você goste do paladar agri-doce, vale colocar uma pitada de açúcar para realçar o doce da abóbora.


Sabe as abóboras da foto que usei? Segue uma breve explicação de cada uma delas. Informação daqui


MENINA BRASILEIRA OU ABÓBORA DE PESCOÇO - É a mais comum no Brasil e a maior, chegando a pesar até 15 kg. É alaranjada, tem textura fibrosa e é mais úmida. Pode ser utilizada em pratos doces ou salgados. E, também, consumida crua, ralada fina, em saladas.

PAULISTA - Idêntica à menina brasileira, só que o seu tamanho não passa de 1,5 kg. Também pode ser usada em sopas, refogados, chutney e doces variados.

MORANGA - Tem o gosto mais delicado e a consistência menos densa. Sua polpa alaranjada é utilizada em refogados e sopas e a sua casca é um ótimo recipiente para sopas ou o conhecido Camarão na Moranga.

BRASILEIRINHA - Apresenta uma casca verde e amarela. Pode ser consumida antes de amadurecer, em refogados, quando apresenta uma polpa verde, ou madura, já com o interior alaranjado. 

ITALIANA - É a tão conhecida abobrinha que fica ótima em pratos salgados, refogada, recheada e grelhada. 

JAPONESA OU CABOTIÁ - Bem mais consistente e menos úmida, esta abóbora tem um sabor delicado. Ela é ideal e bastante usada principalmente na preparação de pratos salgados.
ABÓBORA DO CAMPO - Tem o formato de uma pêra imensa, com numerosas sementes. A polpa é alaranjada com sabor mais doce e um requisitado ingrediente para fazer doces, pães e bolos.

ESPAGUETE - Também chamada de gília, é uma abóbora com um alaranjado mais pálido e que, depois de cozida, a sua polpa se separa como se fosse longos fios de espaguete. Muito usada em pratos salgados.

Brisa.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Como vocês fazem miojo?





Sempre gostei de miojo. Que macarrãozinho delicioso e prático não é mesmo?

Minha mãe sempre foi muito dedicada a minha alimentação. Sempre tive uma alimentação diferenciada com muitos legumes, frutas e verduras. Refrigerante e hambúrguer sempre foram exceções lá em casa. Mas tinha vezes que o imprevisto batia à porta e o que salvava era o miojo mesmo.

Ela fazia assim: quando a água estava fervendo, ela colocava o miojo e deixava por cerca de 3 minutos. Ela escorria a massa e passava na água fria da torneira. Os fios do macarrão ficavam bem soltinhos. Em uma panela (ou na mesma), ela dourava a cebola em um fio de azeite. Quando bem dourada, jogava o macarrão escorrido e por cima, metade do tempero... Ai que delícia! O macarrão ficava super soltinho e com aquele gosto maravilhoso de cebola. Melhor que isso, só quando ela me premiava com um ovo frito em cima do macarrão!! hahah

Alberto já me ensinou de outra forma. Ele coloca o macarrão na água fervendo. Quando o macarrão está cozido, ele escorre a água da panela (coloca a tampa na diagonal e vira a panela para a água escorrer). Quando o macarrão está aparentemente escorrido, ele joga o tempero e mistura. 

Esse macarrão da foto, foi ele quem fez para mim... Joguei queijo ralado em cima e devorei! Nada melhor para a fome do que uma comidinha rápida né?

E você? Como faz miojo? 

Me passa as dicas, ok?

Brisa.


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Arroz parboilizado, o que é?!



Embrapa informa: O que é arroz parboilizado?
 

A palavra parboilizado teve origem na adaptação do termo inglês parboiled, proveniente da aglutinação de partial + boiled, ou seja, "parcialmente fervido".  Não se  trata de arroz parafinado, ou colado, como  muitos pensam. O processo de parboilização  baseia-se no tratamento hidrotérmico a que é  submetido o arroz em casca, pela ação tão somente da água e do calor, sem qualquer agente  químico. 

A parboilização é realizada através de três operações básicas: 

1. Encharcamento: o arroz em casca é colocado em tanques com água quente por algumas horas. Neste processo, as vitaminas e sais minerais que se encontram na película e germe, penetram no grão à medida que este absorve a água.

2. Gelatinização: Processo Autoclave - o arroz úmido é submetido a uma temperatura mais elevada sob pressão de vapor, ocorrendo uma alteração na estrutura do amido. Nesta etapa, o grão fica mais compacto e as vitaminas e sais minerais são fixados em seu interior. 

3. Secagem: O arroz é secado para posterior descascamento, polimento e seleção. 

Suas vantagens são: 
- Rico em vitaminas e sais minerais, devido ao processo de parboilização; 
- Quando cozido, fica sempre soltinho; 
- Rende mais na panela; 
- Requer menos óleo no cozimento; 
- Pode ser reaquecido diversas vezes, mantendo suas propriedades; 
- Alto grau de higiene no processo de industrializaçã o; 
- Conserva-se por mais tempo;
- Não usa produtos químicos.

Detalhe: O Brasil detém a tecnologia de parboilização mais avançada do mundo!

Nada como o conhecimento, não é mesmo? Vou tentar fazer o arroz parboilizado então, para ver se consigo um ótimo resultado! Pois como vocês já sabem, é o meu calcanhar de aquiles!

Me desculpem a edição do texto, mas realmente é muito difícil achar um padrão neste editor de textos...

Brisa.